rio

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rio

rio sim

rio de mim

rio meu

com seu mar de gargalhadas

com sua euforia

com seu doce pão

que alimenta minha vista

e minha vida

rio das desventuras

das alegrias

rio das belezas

e das tristezas

rio contigo

rio comigo

rio por que rio

e vivo rindo

rio, rio, rio

so-rio


Estêvão Cruz, 22/8/8


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Lua, lua, lua

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lua, lua, lua

tão distante e tão perto...

seu doce mirar

a me fitar

me dá vida

me aquece a alma

me acalma


lua, lua, lua

linda no alto céu

tão distante de mim...

ilumine os caminhos

faça-me enxergar

chegar até você

e me entregar

a paixão

que aquece meu coração

frio

machucado

por não estar

perto do ti


lua, lua, lua

não desprezes

o sentimento

que entrego a ti

faça de mim estrela

me coloque ao seu lado

para que eu possa

cantar

demonstrar meu amor

a ti

inspiradora musa

que a tanto

me acompanha

distante

com seu doce

iluminado

olhar


Estêvão Cruz, 22/8/8




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O Erro

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errei
errei por não querer errar
errei por não saber amar
errei por não pensar
por me deixar levar
por ideais pré-fabricados
por futilidade
por hipocrisia
estupidez
única
exclusivamente
minha
errei por ser vil
no sentido mais torpe
da palavra

Estêvão Cruz, 18/8/8

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De ontem em diante

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Bom, já tem um tempo que conheço o trabalho dO Teatro Mágico. Desde a primeira vez que ouvi me encantei e até hoje ouço com o mesmo prazer de quando descobri, por acaso (como a grande maioria das coisas que ouço). Confesso que só essa semana que prestei atenção à letra que coloco aqui (bem que queria que fosse minha, mas, como não o é... posto assim mesmo! kkk).

Um abraço à todos! Té mais!


De ontem em Diante (Fernando Aniteli)




De ontem em diante serei o que sou no instante agora
Onde ontem, hoje e amanhã são a mesma coisa
Sem a idéia ilusória de que o dia, a noite e a madrugada
são coisas distintas
Separadas pelo canto de um galo velho
Eu apóstolo contigo que não sabes do evangelho
Do versículo e da profecia
Quem surgiu primeiro? o antes, o outrora, a noite ou o dia?
Minha vida inteira é meu dia inteiro
Meus dilúvios imaginários ainda faço no chuveiro!
Minha mochila de lanches?
É minha marmita requentada em banho Maria!
Minha mamadeira de leite em pó
É cerveja gelada na padaria
Meu banho no tanque?
É lavar carro com mangueira
E se antes, bem antes, um pedaço de maçã
Hoje quero a fruta inteira
E da fruta tiro a polpa... da puta tiro a roupa
Da luta não me retiro
Me atiro do alto e que me atirem no peito
Da luta não me retiro...
Todo dia de manhã é nostalgia das besteiras, das besteiras e das besteiras que fizemos ontem


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