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Hoje, diferente dos outros dias, não vou de poesia... é isso mesmo, o poeta louco não cometeu mais um delírio... ele estava inspirado e decidiu escrever outro tipo de texto!

Lá vai!



Carta aberta aos meus amigos


A todos que um dia chamei de amigo, agradeço profundamente por ter feito parte, de alguma forma de minha vida e hoje não estão mais presentes... a vida segue... cada um toma seu rumo (até eu) e a distância, muitas vezes, é algo inevitável!

Sempre levei o discurso: tenho amigos por prazo de validade; depois de algum tempo eu os perco e tal... só que, ultimamente, a vida me pregou uma peça! Não posso levar mais esse discurso. Reencontrei amigos, fortaleci laços antes esquecidos e estou me descobrindo um novo amigo ao lado desses meus novos-antigos amigos. Para se ter uma idéia, cultivo amizades que já chegam ao tempo de 12 anos (praticamente uma amizade pré-adolescente!).

No sábado ouvi de uma pessoa que encontrei uma velha e totalmente verdadeira frase: amigo é a família que a gente escolhe. Realmente, acredito nisso, mas, muitas vezes nem temos a chance de escolher, a amizade acontece, os laços se estreitam e, quando percebemos, aquela pessoinha já faz parte de nossa vida de tal maneira que ter aquele amigo ao nosso lado é algo extremamente necessário.

Quero pedir desculpas a todos aqueles que não vejo há algum tempo. Vamos nos reencontrar por aí, juro! Já àqueles que convivem comigo, mais uma vez agradeço: obrigado por me aturar! Quando estou jururu num cantinho é só uma fase, coisa de momento, depois volto a ser o bobo de sempre!

Só posso dizer uma última coisa, adoro a todos vocês e tento a todo instante manter os laços que vamos criando no dia-a-dia. Se falhar ou falhei algum vez discuta comigo, não deixe passar, pois o que mais odeio e ficar mal com alguém, ainda mais quando considero essa pessoa um amigo.


Estêvão Cruz, 28/7/8


* Imagem retirada do site: http://admirado.files.wordpress.com/2006/11/amizade.jpg

Meu coração é u'a novela das 8

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"Ah se eu fosse marinheiro...
não pensaria em dinheiro
um amor em cada porto...
Ah se eu fosse marinheiro..."*

meu coração é uma novela das 8
cheio de capítulos
conflitos
e sempre distante do final feliz
me envolve em tramas
mistérios
que não consigo desvendar
me dá esperanças...
vãs!
como eu queria ser um marinheiro
amar sem medo
viver solto por aí
voltar quando quiser
e quando quiser voltar
em um porto
encontrar
afago
um novo amor
mas,
como uma novela
vou me consumindo
em capítulos
longos...
com a esperança
do final feliz

Estêvão Cruz, 17/7/8



* Trecho retirado da música Marinheiro, Adriana Calcanhoto

Imagem retirada do site: http://www.cepeca.org.br/oficinadeideias/amoreodio/amor_coracao.jpg

Tempo, tempo, tempo...

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novo tempo se inicia
tempo de mudança
tempo de esperança
tempo de realizações
nada é concreto
tudo é relativo
tudo depende de um dependente
de um fator "x"
tudo depende de mim
não sei se resisto
não sei até quando
oscilações de humor
variantes de personalidade
o que me falta é coragem
é atitude nos momentos certos
mas, como saber quais são esses momentos
como perceber o brilho no olhar
a voz convidativa
a insinuação do corpo
se estamos tão distantes?

um novo tempo se inicia
hoje, quero pensar além do eu
quero viver com a euforia
de uma manhã de terça-feira gorda
quero jogar serpentinas no ar
e viver
a espera do que o futuro me aguarda

"Mundo mundo vasto mundo
se eu me chamasse Raimundo,
seria uma rima, não seria uma solução"*

Estêvão Cruz, 9/7/8

* Trecho retirado do Poema de Sete Faces, Carlos Drummond de Andrade